Radicalismos
Já começo a ouvir nas ruas gente falando do tal plebiscito sobre o porte de arma. A maioria parece defender a legalidade do porte de arma, sob o argumento de que o povo precisa estar armado para se defender dos bandidos.
Podem até ter razão, mas não suporto ouvir essas coisas. Sou um pacifista radical, e um radical não ouve argumentos. Um radical se apega à sua crença como se ela fosse a única. E eu creio radicalmente na paz e no amor. O resto não me interessa.
Armas para mim não deveriam nem existir, muito menos estar nas casas das pessoas. Vou votar para proibirem o porte e a venda e, quem sabe, um dia ainda possa votar para destruí-las de vez.
Não, não quero pensar na falta de segurança nem refletir sobre a questão da criminalidade. Me deixem em paz com a minha crença e com meu radicalismo pacifista e tolo. Vocês que são espertos, que encham suas casas de armas e se fuzilem uns aos outros, se é o que querem. Mas me poupem de ouvir seus discursos raivosos.
Podem até ter razão, mas não suporto ouvir essas coisas. Sou um pacifista radical, e um radical não ouve argumentos. Um radical se apega à sua crença como se ela fosse a única. E eu creio radicalmente na paz e no amor. O resto não me interessa.
Armas para mim não deveriam nem existir, muito menos estar nas casas das pessoas. Vou votar para proibirem o porte e a venda e, quem sabe, um dia ainda possa votar para destruí-las de vez.
Não, não quero pensar na falta de segurança nem refletir sobre a questão da criminalidade. Me deixem em paz com a minha crença e com meu radicalismo pacifista e tolo. Vocês que são espertos, que encham suas casas de armas e se fuzilem uns aos outros, se é o que querem. Mas me poupem de ouvir seus discursos raivosos.
2 Comments:
É, Capi, eu também vou votar contra as armas. Normalmente o pessoal "do mal" conta com o elemento surpresa e ter arma em casa não resulta em nada mais do que acidentes ou brigas.
Agora, cá entre nós, você tá bem bravo com a turma do "discurso raivoso". Sorte deles que você tá desarmado senão aposto que sobrava uns pipocos pra eles...
Sim. Por isso mesmo o título é “Radicalismos”, no plural: porque no fundo não somos muito diferentes daqueles que criticamos...
E isso não é uma ironia.
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