26 junho 2005

No Deserto

Tenho lido muitos elogios ao novo disco do Oasis. Dizem que o grupo retomou a energia dos primeiros trabalhos, de 10 anos atrás, ao mesmo tempo em que demonstra uma certa maturidade no som.
Pode até ser. Mas confesso que nunca vi nada demais no Oasis ou nas outras bandas inglesas que surgiram em seguida, na tal cena que batizaram de britpop. Pra mim, não passa de cópia dos Beatles. E continuo preferindo os originais.

2 Comments:

Blogger Arturo O.Bandini said...

É, Capi, a coisa não é fácil, ainda mais tendo um vocalista como
o tal Gallagher. Não sei se vc leu o seguinte:

"Ao saber que os integrantes do U2 acabaram um show e imediatamente se sentaram para assistir a um vídeo do próprio show e analisá-lo, soltou o verbo para cima dos irlandeses.
“Será que eles não têm po#$@ nenhuma melhor para fazer?”, disparou para o jornal Sydney Daily Mirror. “Eu nunca faria isso. Não é à toa que eles são a maior banda do mundo. ‘Oh, The Edge [guitarrista do U2], você errou o quarto solo de guitarra esta noite’. ‘Oh, Bono [vocalista do U2], desculpa’”.
“Se isso é o que as pessoas acham que é rock ‘n’ roll...”, ironizou. “Esse é o melhor trabalho do mundo. Eu sou o melhor cantor que esse país já teve”, se gabou, como de costume."

Cantar eu não sei, mas é um dos maiores linguarudos que a Inglaterra já teve.

26 junho, 2005  
Blogger Capi said...

Isso me lembra quando o Guns N´Roses esteve no Brasil, em 1992. Os jornalistas faziam plantão no hotel pra conseguir uma entrevista ou foto do Axl Rose, e o cara ficou nervoso e jogou uma cadeira neles. Um colega meu, que estava lá na hora, foi na delegacia e abriu BO...
Dias depois, fui a uma entrevista coletiva com o Tom Jobim e alguém perguntou o que ele achava daquilo tudo. O velho só disse assim:
- Ah, isso não tem nada a ver com música, não. Música é outra coisa.

27 junho, 2005  

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