Do baú
Férias na casa dos sogros. Roupas secando ao sol, criançada correndo no quintal, desligo o rádio para ouvir melhor os passarinhos. A vida é boa.
Zanzando pela casa, encontro uma caixa de papelão cheia de coisas velhas, provavéis candidatas ao lixo. Atrevido, começo a revirar: apostilas de escola, fitas de VHS, agendas antigas e... livros! Encontro "São Bernardo", que devoro em dois dias. Nunca havia lido um Graciliano Ramos inteiro, só trechos na época do colégio. Texto seco e direto. Herdeiro de Machado de Assis, tem um bom humor sutil no meio da amargura geral da história. Muito bom.
Acho também "Clarissa", do Érico Veríssimo. Começo a ler lá, trago para terminar em casa. Ainda não é "O Tempo e o Vento", mas já se desenha um grande escritor.
Curiosidade: os dois livros foram escritos na década de 30, época em que se passam as histórias. O primeiro, em uma fazenda em Alagoas; o segundo, numa pensão em Porto Alegre. Mas os personagens, situações e conflitos que ali aparecem continuam valendo para qualquer época e lugar do mundo. Isso é rte.
Zanzando pela casa, encontro uma caixa de papelão cheia de coisas velhas, provavéis candidatas ao lixo. Atrevido, começo a revirar: apostilas de escola, fitas de VHS, agendas antigas e... livros! Encontro "São Bernardo", que devoro em dois dias. Nunca havia lido um Graciliano Ramos inteiro, só trechos na época do colégio. Texto seco e direto. Herdeiro de Machado de Assis, tem um bom humor sutil no meio da amargura geral da história. Muito bom.
Acho também "Clarissa", do Érico Veríssimo. Começo a ler lá, trago para terminar em casa. Ainda não é "O Tempo e o Vento", mas já se desenha um grande escritor.
Curiosidade: os dois livros foram escritos na década de 30, época em que se passam as histórias. O primeiro, em uma fazenda em Alagoas; o segundo, numa pensão em Porto Alegre. Mas os personagens, situações e conflitos que ali aparecem continuam valendo para qualquer época e lugar do mundo. Isso é rte.
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